terça-feira, 7 de outubro de 2008

JUSTIÇA



Teóricamente todos gostaríamos que o Mundo fosse mais justo.
Dramáticamente, na prática, ninguém se importa se ele for injusto, mas a nosso favor!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Prepotência contamina!


Uma coisa eu sei... eles já devem estar com medo, embora teimem em não o demonstrar, a sério!, e digo isto porque me parece que isto está à beira do descontrole. A polícia só anda no trânsito ou está destacada para os serviços que sabemos, isto é para andar a fiscalizar os cidadãos que rendem dinheiro em multas fáceis...

Os criminosos esses estão fora de controle e por isso não rendem nada ao Estado e quando são apanhados ainda custam dinheiro ...

Na minha opinião está montado o circo para começar a haver reacções da sociedade civil, falta só o sinal de começo do espectáculo, … (por onde anda o homem, que se faz tarde, pois o espectáculo já devia ter começado, digo eu!),...
Penso que quando isso acontecer talvez o poder caia na rua, … e assim talvez ainda haja esperança, isto se é que ainda há alguém capaz para um 28 de Abril (25 já não chega!) porque esta canalha que nos governa tratou de acabar com as forças armadas e com a autoridade em geral... e conseguiram-no!

Mas, A CULPA É NOSSA, porque quando isto começou o ignorámos ou achámos que era sem significado e só agora com o "fogo nas casas" é que se toca a rebate.
Como diz um amigo meu, "no dia em que levar no c..... for obrigatório e parece-me já não vem longe, emigro!" , embora não tenha vontade nenhuma para esperar tanto. Estou à procura de bilhete para o "terceiro mundo", porque com esses ainda me consigo entender.

Diz o povo e bem que, casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão, mas também diz que, casa que não é ralhada não é casa governada.
O que é saudável é haver diferenças de opinião, que é coisa que esta "raça" não admite. O que está na moda é a prepotência. E pelo culto do poder esta característica vai-se propagando de chefinho para chefinho e assim ninguém tem direito a discordar sob pena de ser logo considerado inimigo do sistema e como tal ….

domingo, 21 de setembro de 2008

FELICIDADE DE PROFESSOR!


Volto a este tema, porque como deixei escrito num “post” anterior, acredito, ser esse o motor da vida e a única coisa que nos garante estar bem, estar em paz, connosco e com os outros.

Um dia, por razões diversas, decidi ser Professor do Ensino Secundário. Para isso fiz um estágio Pedagógico e tive, no final, 18 valores que foi nota máxima nesse ano. Portanto, esse facto aliado ao prazer que eu tirava daquilo que fazia, parecia indicar que tinha jeito para a coisa. Pelo menos eu acreditava nisso!

Passados uns anos, poucos, os colegas de Profissão acharam que também tinha jeito para a gestão da Escola e fiz um mandato no Conselho Executivo. Saí, por opção própria e por não querer concorrer ao lugar de Presidente contra um amigo.
Passei então para Director de um Centro de Formação de Professores onde cumpri 12 anos da minha vida. Fiz, sempre o melhor que pude e soube e não me envergonho nada daquilo que fiz.

Agora, voltei a dar aulas e fui invadido por uma imensa angústia, ansiedade e incerteza sobre, o que sou?, do que sou capaz?, o que querem de mim?
Depois se sofrer em silêncio e cansado de me sentir infeliz, decidi que entre ser um óptimo funcionário administrativo, que cumpre todas as burocracias e assim assegura desde logo a expectativa de uma boa avaliação e progressão no sistema, ou ser um professor que trabalha com prazer e paixão para e com os seus alunos, escolho esta segunda hipótese, mesmo que isso me venha a custar progressão profissional e remuneração mais baixa no final de cada mês.
Mas, entendo eu, que só posso dar alguma esperança aos jovens se eu também a tiver, e para se ter esperança é necessário ser feliz.

Sejam felizes, pois para infelizes bastam os que nos governam!

domingo, 14 de setembro de 2008

CONFIDENCIAL

Não me perguntes, porque nada sei
Da vida,
Nem do amor,
Nem de Deus,
Nem da morte.
Vivo,
Amo,
Acredito sem crer,
E morro, antecipadamente
Ressuscitado.
O resto são palavras
Que decorei
De tanto as ouvir.
E a palavra
É o orgulho do silêncio envergonhado.
.........
Miguel Torga, 17 Setembro de 1992, in "Diário XVI"

ABSOLVIÇÃO

Incendeiam-me ainda os beijos que me não deste
E cegam-me os acenos que me não fizeste
Da janela irreal onde o teu vulto
Era uma alucinação dos meus sentidos.

Mas, decorrida a vida, e oculto
Nestes versos doridos,
A saber que não sabes que te amei
E cantei,
E nem mesmo imaginas quem eu sou
E como é solitária e dói a minha humanidade,
Em vez de te acusar
E me culpar,
Maldigo o arbítrio da fatalidade
Que cruelmente nos desencontrou.

Miguel Torga, 11 Dezembo de 1992 in "Diário XVI"


terça-feira, 17 de junho de 2008

Felicidade!!

No último dia de Maio, fui ao casamento do Marco e da Cláudia. SORTE, muita sorte, saúde, felicidades e coragem para estes amigos que ainda acreditam e nos fazem acreditar no amor.
Eu, como consta num dos post's do blog, defendo que a infelicidade é o maior mal do mundo, também, porque hoje se confunde felicidade com sucesso, essencialmente financeiro.

Para mim ser feliz é saber saborear e valorizar as coisas simples da vida, pois só isso é que nos pode possibilitar um sentimento de felicidade sustentado. Caso contrário, andaremos sempre à procura desse momento que acontece a alguns, muito poucos, uma vez na vida. É esse generalizado e publicitado conceito de felicidade que faz com que sejamos quase sempre profundamente infelizes.

Aqui fica o meu agradecimento a este casal de amigos que me fez pensar na vida e na minha vida.

E como o prometido é devido, caro amigo Marco aqui fica o cumprimento da promessa.

Nota: A Cláudia foi uma aluna, daquelas a quem nós Professores não bastamos (em ensinamentos), tal a ânsia de aprender. Que saudades desses alunos!
Desculpa as minhas limitações cara amiga!
Já fui ver o deserto de Akakos e recomendo-o, basta fazerem uma pesquisa na net e vão ver imagens fabulosas. Obrigado!

Dia da Raça! mas que raça?

No dia 10 de Junho, o nosso maior magistrado, o Ex.mo Sr. Presidente da República, condecorou o ex-líder do PSD, Dr. Luís Marques Mendes.
Mas porquê?
Será porque o Sr. em causa, logo que deixou o lugar de líder, tratou desenvergonhadamente, digo eu, de pedir a reforma?
Já não bastou, nós, por via dos nossos impostos, termos pago o ordenado deste senhor durante décadas, agora temos que lhe pagar, durante outras tantas décadas, a reforma?
Eu sei que, legalmente o homem, por ser político, tem esse direito, pois...., mas está mal!, ainda por cima quando se pede sucessivos sacrifícios, ……… aos outros, …. como é típico dos nossos políticos ( Sr. Presidente da República incluído).
Mas o meu problema, neste 10 de Junho é, porque é que o cidadão foi condecorado?
Será que foi por ter sido líder do PSD?
Se foi, então, no próximo 10 de Junho, vão ser condecorados os Dr.s Santana Lopes e o Filipe Menezes. E, seguramente daqui a 2 anos será a Dr.ª Manuela Ferreira Leite, pois o destino está traçado, para felicidade do Sócrates.
Ou será que foi por ser amigo pessoal?, então o Santana e o lipinho já não vão ser!
O nosso poder tresanda a podre de tal maneira que até já os alimoches espanhóis, sobrevoam os nossos céus à procura dos despojos carnais.
Em Portugal não há alimoches, mas sim Abutres do Egipto ou há boa maneira transmontana britangos.
Pena os alimoches não trazerem também os espanhóis, para ficarem com os despojos deste povo desgovernado e desenvergonhado!
A foto foi obtida no Douro Internacional, numa “expedição” a convite dos (Dr's à parte) António Monteiro e Jorge Amaral, do PNDI. Obrigado amigos!
Aqui ficam três fotos desse dia bem passado!
Estão escurinhas de propósito, pois nos tempos que correm, a penunbra é que está a dar. E depois, adequadamente, dá-lhes um ar mais sinistro. Se quiser ver melhor as fotos basta, utilizando o rato, clicar em cima delas.

Abutre do egipto, britango ou alimoche em Espanhol a sobrevoar o Douro Internacional




Abutre da espécie Grifo (Gyps fulvus)

PGR vai ao Parlamento falar de Violência nas Escolas

PGR vai ao Parlamento falar de Violência nas Escolas

Até que enfim!

Eu que sou Professor e Pai, ando preocupadíssimo, por isso, não podia estar mais de acordo com o PGR quando diz que o combate da pequena criminalidade previne a grande criminalidade. Felizmente, ou infelizmente, há muito tempo que digo e escrevi precisamente isso. Os grandes criminosos, já foram pequenos criminosos e se nessa altura tivessem sido dissuadidos provavelmente teriam desistido ou pelo menos mais dificilmente chegariam lá.

O panorama actual nas escolas é, acreditem assustador. Só quem quer assobiar para o lado é que não vê.
Alguns Pais acham que esse não é um problema dos filhos deles. Estão bem enganados, pois nós somos sempre o produto de onde fomos criados. E quando somos criados num ambiente de desrespeito, de laisser faire, laisser passer, só com muita sorte não somos contaminados. Para além disso, há miúdos que isoladamente são muito assertivos, mas em grupo, por várias razões, assumem outra personalidade.

Acordem enquanto é tempo!
A Escola tem que incutir ou não, normas e regras para a vida futura?
A Escola deve ou não, premiar ou reprimir, consoante os comportamentos são, respectivamente adequados ou indesejados?
A Escola deve premiar ou não, o trabalho, o esforço, a boa educação, o civismo, a inteligência?
Decisivamente, não é isso que está a acontecer!

Se não fizermos nada é certo que a Escola se transformará, mais tarde ou mais cedo, numa Escola de comportamentos disruptivos para não utilizar um termo mais violento.

E, infelizmente, o caminho apontado pela tutela, de facilitismo e de estigmatização do Professor, que induz no aluno a sensação de impunidade, de ineficácia do sistema e de incentivo ao desrespeito de tudo e todos.

Este é um problema dos Pais, da Comunidade e só não me parece ser da classe política, porque é minha fortissima convicção que este "status quo" interessa aos poderosos que assim vêm os filhos dos pobres nas escolas públicas, ao sabor da desgovernação, enquanto os seus rebentos frequentam boas Escolas privadas, num esquema muito bem montado, de perpetuação de lugares de chefia e /ou governação.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Voltei à Fotografia das minhas orquídeas

Até porque os politicos não merecem o meu tempo!, não me ligam!

Então vou tratá-los como merecem .. isto é, vou esquecê-los!

Assim vou voltar às coisas importantes, às mais importantes, as plantas e dentro dessas, às minhas orquídeas selvagens da Beira Interior Norte. Eis as últimas....
Orchis champagneuxii
Epipactis spp (será helleborine?) com labelos gémeos
Outra Epitactis spp.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Uma lição do meu Professor Gama Pereira (U.C.)

Há Homens que lutam um dia e são bons

Há outros que lutam um ano e são melhores

Há aqueles que lutam muitos anos e são muito bons

Mas há os que lutam toda a vida

Esses são os Imprescindíveis “

Bertolt Brecht

P.S. - Obrigado por mais esta lição

terça-feira, 11 de março de 2008

Líder procura-se!

Dizia-me outro dia um amigo "Os políticos não dizem o que pensam mas pensam no que dizem e geralmente procuram dizer o que eles acham qua a maioria quer ouvir" ... até porque, digo eu, quem pensa no que diz raramente diz o que pensa e quem não diz o que pensa é mentiroso, digo eu e muitos mais.

Eu acredito que nós somos governados por MENTIROSOS e MERDOSOS. E como são merdosos querem transformar este País num monte de esterco, pois é aí que eles se sentem bem, a chafurdar e diga-se de passagem que não estão longe de o conseguir, mas, pode ser que alguns deles ainda se vejam afogados na porcaria!

Eu, com a eleição do Sarkozy, tive esperança que o povo Francês se revoltasse e iniciasse um processo de transformação que alastrasse à restante Europa. Infelizmente, também eles, os Franceses, estão frouxos e não foram até agora, capazes disso.
Eu diria que têm lá muitos portugas e como tal foram contaminados pela nossa tempêra molenga e individualista. Só se for a minoria muçulmana!


Mas a resistência de um homem tem limites e um dia destes, ainda algum deles ou dos seus defensores, apanha um par de bofardos nas trombas.

Deus me livre de os encontrar, Deus me desvie de maus encontros, pois um homem, perante determinadas situações, quando não perde a cabeça é porque não tem cabeça.

Se houvesse justiça, os lorpas que vão voltar a votar neles (excluo, por piedade e a pedido de muitos Pais de família os arrependidos), é que deviam ser enr.......abados (perdão enrolados) por eles, mas como a justiça há muito desapareceu temos que aguentar esta corja de maltrapilhos!

Onde está o Presidente da República?
Por muito menos o Sampaio correu com o Santana e com o Ferro! Acorde homem que o povo desespera!

Triste sina a deste povo que pare filhos da ..... deste calibre!

Às armas! Às armas! contra os canhões marchar, marchar!

Haja coragem e quem se acha líder, faça favor, lidere! ..... que o povo desespera!

Por hoje, há boa maneira do Sócrates, (o outro!) e do seu moscardo das consciências, já chega de picadelas que já me dói o ferrão, mas pelos menos tenho a consciência mais aliviada. E os amigos?

segunda-feira, 10 de março de 2008

ORGULHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


No dia 8 de Março de 2008, senti-me um Professor orgulhoso!!!

Não, não foi por causa dos meus alunos! foi por causa de dos meus colegas que comigo tiveram a a disponibilidade e a coragem de, num sábado, ir a Lisboa, chamar aos que nos governam, mentirosos, incompetentes, injustos, ingratos, e outras coisas menos bonitas, mas que bem merecem!

Por isso, apesar de eles continuarem a fazer ouvidos de mercador, apesar de se esforçarem por parecerem estúpidos por não quererem entender o que lá fomos fazer, não pensem que foi em vão!

Ali naqueles espaços, onde outros no passado, cumpriram desígnios nacionais que a história imortalizou, também nós cumprimos a nossa obrigação civíca e portanto demos uma lição, ... também aos nossos alunos.

Há momentos em que não podemos nem devemos ficar indiferentes e este é um deles!
E por isso, a luta vai continuar, porque é justa, porque é necessária, porque vale a pena!
Vai continuar, com os corajosos, com os idealistas, com os que não se deixam vergar.

...e os outros? ..... bom os outros não fazem falta ... são, já foram ou têm aspirações a ser socretinos ou pior que tudo, deixaram de se importar ... estão indiferentes (em morte virtual/suspensa) e tal como para esta Ministra e este Governo, não há plano de recuperação possível!

Mas não se esqueçam que "..... ninguém é mais culpado do que aqueles que não fazem nada, só porque pouco (ou nada) podem fazer ".

Apetece-me gritar tão alto que chegue a Belém,... Óh Professor Cavaco, onde está o Sr., olhe que já tenho muitas saudades do Sampaio (e logo eu que nunca gostei nada dele! nem de si! tinha que o dizer pois a minha mãezinha, a Sr.ª Delfina, sempre me disse que mentir é feio!).

Obrigado e um abraço aos companheiros da jornada, Manel, Iva, Dulce, Baltazar, Torres, Agostinho, Manela, .. e à minha mulher que sacrificando-se aceitou ficar, prescindindo de ir a meu favor ... e tantos outros. Portugal está-vos grato!

quinta-feira, 6 de março de 2008

O texto não é meu, mas com a devida vénia aqui fica... para a posteridade!

Avaliação chumba
Em vez de tentar ensinar as escolas a avaliar professores, o Ministério da Educação devia esforçar-se por aprender a avaliar as escolas.

Miguel Castro Coelho

O novo regime de avaliação de professores não passa nos mais elementares testes de aptidão. Não tenho a mais pequena dúvida quanto à benevolência das intenções dos autores da iniciativa. E aplaudo com entusiasmo a vontade política para gerar mudança.
No entanto, nos termos em que foi desenhado, este regime de avaliação apenas exprime uma tentativa de micro-gestão a partir do Terreiro do Paço talhada a falhar. Na prática, limita-se a acrescentar uma nova camada de requisitos burocráticos na gestão das escolas. Pelo caminho, comprou uma guerra desnecessária com os professores.
Sejamos claros quanto à importância do tema em questão. Dizem os estudos da economia da Educação que a “produção” de alunos de qualidade depende, em primeiro lugar, do nível socio-económico do aluno, e em segundo lugar, da qualidade dos professores. Um estudo recente da Universidade de Bristol sugere que a qualidade dos professores conta cerca de um terço da qualidade do aluno (incluídos os tais factores socio-económicos) para a “produção” de alunos de qualidade – uma estimativa que está, de resto, em linha com os resultados de outros estudos internacionais. Se se tiver em conta, contudo, que a qualidade de cada professor afecta vinte ou trinta alunos por cada turma, fica-se com uma ideia da importância desta variável para a qualidade global do sistema de ensino.
Perante isto, é conhecido o modelo do Ministério da Educação para estimular docência de qualidade: forçar sobre cada escola um regime de avaliação de professores uniforme, desenhado ao pormenor a partir do centro. Por outras palavras, um exercício de micro-gestão ao pior estilo ex-URSS; o exemplo acabado de centralização descontextualizada; e a prova de que está vivo o tradicional espírito legalista português, segundo o qual no mundo tudo se transforma por lei ou decreto-lei (pena é que, tal como na física, também por esta via nada se perca e nada se crie…).
O que, de facto, devia ter sido feito: (I) intervir a montante no recrutamento de professores (reservar o acesso a cursos específicos de formação de professores a candidatos com curriculum universitário de topo, capacidade de relacionamento interpessoal, comunicação, vontade de aprender e ensinar, excepcionais); (II) descentralizar a gestão do corpo docente para o nível da escola, e avaliar a ‘performance’ das escolas (e não dos professores) a partir do centro (i.e. do Ministério da Educação).
Por outras palavras, transferir a capacidade de gerir a qualidade do corpo docente para gestores escolares profissionais (professores ou não), recrutados e responsabilizados pelos resultados do processo de avaliação das escolas a partir do centro.
Para conseguir fazer uma avaliação objectiva do desempenho de cada escola por comparação com escolas congéneres, o Ministério da Educação tem que se tornar num ‘hub’ de informação sobre todo o sistema. A má notícia é que está muito longe de o ser. Num projecto-piloto que abrangeu 100 escolas (Avaliação Externa das Escolas – Relatório Nacional 2006-2007, publicado a 27/02/2008) a Inspecção-Geral da Educação (um dos braços do Ministério da Educação) não conseguiu sequer reunir informação fiável sobre o contexto socio-económico das escolas… tão só e somente aquele que é, indiscutivelmente, o factor mais importante a ter em conta na avaliação do desempenho das escolas. Pior do que isto, só mesmo o caminho analítico que o relatório adopta: o da prosa oca, com ares pseudo-técnicos, muito similar ao da consultoria privada desinformada.
Em vez de tentar ensinar as escolas a avaliar professores, o Ministério da Educação devia esforçar-se por aprender a avaliar as escolas. A esse respeito, o trabalho até agora feito é de nível profundamente medíocre. Sei que há no país especialistas na matéria com créditos firmados ao nível internacional. Trabalho no meio e já perdi a conta ao número de excelentes artigos académicos publicados por portugueses em jornais internacionais de referência. Mais surpreendente é que algumas dessas pessoas trabalham para o próprio Estado (mais concretamente, estão no Banco de Portugal). A peça que falta no ‘puzzle’ é vontade de fazer uso dos melhores recursos do país.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/columnistas/pt/desarrollo/1096452.html

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Valha-nos Santa Ingrácia (não é a Directora Regional, é mesmo a Santa)

SONDAGEM

Professores são os mais confiáveis para portugueses

Os portugueses confiam nos professores. Esta é a profissão mais credível em Portugal, de acordo com uma sondagem mundial efectuada pela Gallup para o Fórum Económico Mundial (WEF).

Os professores merecem a confiança de 42 por cento dos portugueses, muito acima dos 24 por cento que confiam nos líderes militares e da polícia, dos 20 por cento que dão a sua confiança aos jornalistas e dos 18 por cento que acreditam nos líderes religiosos.

Os políticos são os que menos têm a confiança dos portugueses, com apenas 7 por cento.

Relativamente à questão de quais as profissões a que dariam mais poder no seu país, os portugueses privilegiaram os professores (32 por cento), os intelectuais (28 por cento) e os dirigentes militares e policiais (21 por cento), surgindo em último lugar, com 6 por cento, as estrelas desportivas ou de cinema.

In - http://www.tsf.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF187653

Será que é por isso que eles estão apostados em nos destruir?, em destruir a nossa imagem?, em destruir a nossa credibilidade?

A inveja, sempre foi um motor da humanidade, logo ........

Nesse caso, ... invejosos, .... trapaceiros, .... maltrapilhos, ide pró raio que vos parta!, voltai para a Escola que nós voltamo-vos a ensinar ... e atentai!, .. para vós, é mesmo a última oportunidade!

Senão ides para os CEF's!

A propósito, no próximo ano temos que criar o CEF de "conduta politica", vai ser sucesso garantido!

Mas, espera aí, com as regras que estes nos impuseram, se eles voltam para a Escola, não os podemos reprovar!

Queres ver que, ainda vou ter que corrigir algum exame enviado por fax?

Safa, deixa-os lá estar entretidos, senão ainda nos enfernizam mais!