quinta-feira, 31 de maio de 2007

O ABISMO

Sabemos, a partir do estudo de civilizações mais antigas, que os indicadores principais do declínio económico e dessas próprias civilizações foram de carácter ambiental, não económico.

Abutre do Egipto no PNDI

Primeiro foram-se as árvores, depois o solo e, finalmente, a própria civilização.

Rio Côa - efeitos da desflorestação

A verdade é que o Mundo está no que os ecologistas chamam por modo "além dos limites e em colapso".

A procura excedeu inúmeras vezes, no passado, a producção sustentável dos sistemas naturais. Agora, pela primeira vez, isso está a acontecer à escala global.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Professores ou Mártires?

Há muitos anos, frequentando eu um curso de Engenharia em Coimbra (então no 3.º ano), julgando saber um pouco mais da vida, decidi pedir transferência para um Curso com Via Ensino e assim, infelizmente, tornei-me Professor.

Essa minha decisão foi tomada porque achei que tinha algum jeito para a coisa, que até era uma profissão interessante pois trabalhar com juventude tinha os seus aliciantes e, embora se ganhasse pouco no início da carreira, julgava saber que no final da mesma se ganhava razoavelmente. Sabia que a progressão era feita por antiguidade, tinha como garantido que aos 36 anos de serviço podia ir para a reforma, etc., etc.


Hoje, 18,5 anos passados, olho para a minha situação e vejo que alteraram todos esses pressupostos.
Mas eu assinei um contrato com o Estado sob determinadas condições, direitos e deveres, então e agora, já não me pagam o que estava acordado e não me reformo quando ...?


Eu não sou jurista, por isso responda quem sabe, é isto legal e constitucional?

Até os alunos, que antigamente eram jovens com ambições e vontade de crescer e aprender, se transformaram em jovens amorfos, desiludidos, sem esperança e motivação, que assim se transfiguraram em alunos muito problemáticos, por falta de expectativas que eles (os políticos) lhes roubaram. Roubaram-lhas ou privaram-nos delas, guardando ou reservando os bons empregos para os boys, para os comissários políticos e para os próprios filhos.

Assim, o que nos resta? A revolta? A indignação? A revolução?


Negociação, motivação, empenho, dedicação, sucesso, são termos que deixaram de ter sentido nos tempos de hoje. O que os VOSSOS (pois eu recuso-me a ser representado por mentirosos e outras coisas piores…) governantes têm feito é roubar-nos tudo, os sonhos, as aspirações, a esperança, a democracia, a negociação, a felicidade, a harmonia e o País.

É este País que queremos?

Suponho que não.

Então só temos que, fazendo o que o Sr. Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva escreveu em 2005 (salvo erro), correr com os políticos que hoje ocupam as cadeiras do Poder, na Presidência da República, no Governo e no Parlamento, os quais, contrariamente ao que prometeram, por acção ou inacção e conivência, fizeram com que hoje todos estejamos pior do que estávamos ontem.

Para ver um filme de mentiras vá a http://www.youtube.com/watch?v=DcEciCZ5u4M


sexta-feira, 18 de maio de 2007

Paraíso

Paraíso, segundo alguns, surge do Persa paridaiza, significando recinto do senhor …

Cerca de 2700 anos a.C. surgem na Mesopotânia, em Ur, os primeiros decretos legais de protecção das florestas.

Os gregos transformaram a expressão paridaiza em paradeisos que posteriormente foi transformada pelo latim para paradisus.

Na misteriosa Índia, em 256 a.C., o Rei Ashoka estabeleceu o Edital dos Sete Pilares, um dos quais protegia os mais diversos tipos de animais.

Hoje o Paraíso é coisa rara e por causa da estupidez do homem corremos sérios riscos de o destruirmos definitivamente.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Estupidez e ignorância

São coisas diferentes e, aliás, um ignorante não é necessariamente um estúpido nem um estúpido é forçosamente um ignorante.



Aliás, para mim os mais estúpidos são precisamente aqueles que tendo alguma cultura não a utilizam para produzir felicidade neles, nem nos que os rodeiam, tudo fazendo para semear a maldade e a infelicidade.

Há muita gente culta que é profundamente estúpida:
- os que não sabem sorrir;
- os que não sabem elogiar;
- os que não sabem amar;
- os que não reconhecem o bom e o belo;

- os que, despudoramente, mentem ou maltratam os outros;
- enfim, os que não sabem ser nem fazer os outros felizes.

Como sabem, eu defendo que os estúpidos, os maus, os “produtores” de infelicidade e maldade, mesmo ou especialmente, (mas não só!), os que ocupam as cadeiras do Poder (Parlamento, Governo ou outros), deviam ser simplesmente castrados.

Eu, estou farto de ver gente estúpida, sisuda, carrancuda, profundamente infeliz, transformar-nos, pouco a pouco, em seres cinzentões e INFELIZES como eles.


Pela desfaçatez em escrever estas linhas, provavelmente eu já estarei totalmente transformado!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

INFELICIDADE versus ESTUPIDEZ

Na minha opinião, estes são dois males do Mundo que, juntamente com a pobreza, o crime, a guerra e a doença, nos deviam unir numa batalha conjunta, pois são factores condicionantes da felicidade colectiva.











A estupidez só pode produzir infelicidade.
Eu tenho para mim, como certo, que jamais um estúpido pode ser verdadeiramente feliz.

Para mim, estúpido é aquele que erra e não é capaz de admitir o erro. Mas o cúmulo da estupidez atinge-se, quando errando não se admite e ainda para cúmulo se persiste no erro.

Agora, por momentos, lembrei-me do Catedrático de Matemática da Universidade de Coimbra, Jorge Miranda, que dizia muitas vezes às alunas, como forma de as incentivar, (ou de as desmoralizar!... não sei!), “…. no meu tempo os rapazes só gostavam de raparigas inteligentes……..”.


Eu sei que é POLÉMICO mas mesmo assim vou dizê-lo, pois é o que eu penso, isto da estupidez e infelicidade tem, na minha modesta opinião, qualquer coisa de genético ou de comportamental precocemente adquirido.


Se assim é, parece-me lógico que os estúpidos e infelizes deviam ser impedidos de se reproduzir, tal como fazem os agricultores com as árvores e animais de má qualidade.


Por outro lado, essa hipótese, resvala para a tese do apuramento da raça. E isso é POLÉMICO, pois, nos dias de hoje é "proibido" sequer pensar nisso!


Já repararam que os infelizes, tontos e estúpidos, se calhar, numa ânsia desesperada para se sentirem bem com eles próprios, sempre foram os que mais se reproduziram!

Eu começo a acreditar que essa história de todos terem direito à reprodução, é que levou a que no nosso tempo, infelizes e estúpidos conquistassem o poder. Só assim explico a cruzada actual para nos tornar, a todos, mais infelizes e estúpidos! Será? Venham lá daí as reacções!


Parece-me a mim, que é suficiente a existência de um infeliz para tornar todos os que estão à sua volta “não felizes”.

Por isso se aceita um conselho, pelo sim pelo não, se puder optar, não seja estúpido e se quer ser feliz, relacione-se só com pessoas ............. inteligentes.


Atenção: Todas as fotos retractam uma estupidez, persistentemente praticada. Se quiser algum esclarecimento, sobre alguma foto, é só solicitá-lo, clicando nos "comentários".

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Árvores Felizes

A propósito deste magnifico exemplar de azinheira, (Quercus ilex) que eu conheço e visito desde há cerca de 15 anos, apeteceu-me dar a conhecer a sua estampa, antes que algum phodador, (sim, com ph), da respectiva autarquia por ali passe. Acrescentar só que aqui na região não lhe chamam azinheira mas sim carrasqueiro.

E porque, ao visitar um blog, encontrei um texto magnifico que traduz tudo o que me vai na alma, aqui o transcrevo na integra, com a devida vénia e homenagem à autora.

"As árvores devem ser autorizadas a tocar na terra com os seus ramos sempre que queiram.

É comum nas árvores felizes que certos ramos toquem no chão.

Embora este não me pareça um comportamento inapropriado para uma árvore, certos autodenominados jardineiros consideram que esta mania de tocar no chão é pura desobediência, uma árvore, segundo eles, tem um tronco alto para afastar os ramos e as folhas dos nossos caminhos e quando algum ramo ameaça aproximar-se de território proibido deve ser imediatamente cortado.
Eu gosto muito de ver as árvores felizes a tocarem no chão, é quase como se viessem cá a baixo agradecer todo o carinho que receberam. Sim, as árvores felizes, têm que receber cuidados carinhosos e nada faz uma árvore mais infeliz do que cortarem-lhe os seus ramos.

As árvores podem ser muito maiores que os homens.

As árvores sabem algumas coisas mas não são inteligentes, as mais ingénuas vivem com a fantasia de chegar ao céu. os homens, porque são inteligentes, não se devem sentir ameaçados ou condenar estes comportamentos megalómanos, devem educadamente afastar-se e contemplar estas árvores de longe porque só assim conseguem compreendê-las."

Texto retirado na integra do Blog http://www.cheirar.blogspot.com/