terça-feira, 13 de janeiro de 2009
3 anos perdidos e 12 anos (dos meus) desprezados!
Tomaram posse e de imediato começaram a bater nos Professores e entre outras asneiras, passado pouco tempo, informaram que os Centros de Formação de Associação de Escolas de pequena dimensão tinham que fechar. Para os mais distraídos, lembro aqui, que estes tinham nascido da livre e espontânea vontade das Escolas que os integravam e durante anos asseguraram, com recursos a fundos comunitários, formação contínua a todo o pessoal docente e não docente das Escolas.
Durante esse período foram das Instituições que a nível nacional, mais e melhor execução física e financeira conseguiram na execução dos planos pedagógicos e gestão dos dinheiros comunitários.
E nem a justificação esfarrapada e tonta de que foi realizada muita formação que não tinha qualquer interesse para a prática docente, pega. Porquê?
Porque se houve casos desses, foram ocasionais, esporádicos e ainda assim a culpa maior recai sobre os ombros da tutela, pois em última instância era a esses, por interpostas entidades descentralizadas que, primeiro cabia a responsabilidade de julgar da pertinência ou não da realização das mesmas e depois, era igualmente à tutela que cabia o desiderato de aprovar ou não o financiamento daquelas. Logo quem foi responsável por esses esporádicos casos?
Até parece que a tutela as promoveu (a essas acções), aprovando-as e financiando-as com o maléfico propósito de mais tarde os vir a utilizar como argumento para acabar com alguns.
Assim, cumprindo a ameaça, acabaram com os CFAE’s pequenos, que diga-se de passagem, em minha opinião, eram os que funcionavam melhor e pressionaram, pressionaram e tornaram a pressionar, até que obrigaram as Escolas a fazer os Mega-Centros.
Entretanto deitou-se fora o Know-all, acumulado por muitos na gestão de candidaturas a dois ou três quadros Comunitários, fecharam-se serviços de apoio às Escolas e aos Professores e mais grave ainda, perdemos 2 anos sem qualquer tipo de formação contínua.
São estas as politicas da vaidade, da arrogância, da prepotência e da mediocridade que legitima a fama dos idiotas.
E assim evoluímos, vergando as vontades e humilhando os que se esforçam e honradamente trabalham!
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