Num tempo insidiosamente triste e escuro, e tudo por causa de um vírus, qual arma ideal da mãe natureza para assim remeter os mui arrogantes humanos às suas próprias jaulas, "bati" de frente com uma ideia filosófica de um "irmão" Poeta Brasileiro, da Paraíba, que não sei porquê, mas suponho por ter sentido tristeza idêntica e avistado a mesma escuridão escreveu um dia.
Com a devida vénia, de "Leandro Gomes de Barros"
"Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?"
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